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Família, lugar da bênção de Deus

Lugar onde a gente aprende a amar

Esta é uma das mais fundamentais verdades da fé cristã: a família é o privilegiado lugar escolhido por Deus, para aí derramar a sua bênção. Família é lugar de acolher essa bênção e de multiplicá-la.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Livro das Horas

Lendo uma Reportagem do Jornal "O São Paulo" encontrei algo que me chamou a atenção. Um leitor na págima "Voce Pergunta", do Padre Cido Pereira fez a seguinte questão: Quando começou a Liturgia das Horas na vida da Igreja? Achei interessante e repasso para vocês alguns tópicos que achei relevante e em seguida uma folha que recebemos de Como utilizar a Liturgia das Horas.
Bom o texto diz assim: "a Liturgia das Horas vem lá da Igreja Primitiva. Nos Atos dos Apóstolos lemos que os fiéis eram perseverantes na escuta da Palavra e no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão, que era a Eucaristia e nas orações. Verificando os documentos da Igreja Primitiva, vê-se que, individualmente, os fiéis tinham o hábito de dedicar algumas horas do dia à oração e eles se utilizavam de salmos, hinos e cânticos. Os cristãos copiaram esta prática bonita dos judeus, dedicando-se de manhã, de tarde e de noite à oração. O Ofício Divino sempre foi utilizado nos mosteiros e prescrito para os padres também. O livro pelo qual os padres rezam a Liturgia das Horas já se chamou "breviário", Liturgia do Tempo Presente e hoje é conhecido como Liturgia das Horas. Uma iniciativa muito linda e resgatada pela Igreja é a Liturgia das Horas adaptada às comunidades. É muito bom abrir espaço para o povo de Deus orar e santificar seu dia" Padre Cido Pereira

COMO UTILIZAR A LITURGIA DAS HORAS:
LAUDES - Celebrar todos os dias ao despertar. O casal deve celebrar juntos;
1. Introdução ao Ofício
V. Abri os meus lábios, ó Senhor
R. E minha boca anunciará vosso louvor.

2. Salmo invitatório: encarte textos comuns. Salmo 94. Cada um faz um versículo;
3. Hino (cada um faz uma estrofe);
4. Salmodia: a) Lê-se a Antífona; b) Cada um faz um versículo do Salmo; c) No final do Salmo se diz: "Glória ao Pai..."; d) Lê-se novamente a Antífona.
5. Leitura Breve;
6. Responsório Breve: R. Lê-se juntos. V. Um faz sozinho * Ambos dizem juntos;
7. Leitura do Evangelho do dia;
8. Dez minutos de oração silenciosa, como foi feita durante as catequeses;
9. Lê-se a antífona do Cântico Evangélico;
10. Lê-se, cada um versículo, do Benedictus, no encarte final do livro e ao terminar diz: "Glória ao Pai ..." e repete-se a antífona;
11. Preces;
12. Pai Nosso;
13. Abraço da Paz;
14. Oração Final;
15. Conclusão: V. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna. R. AMÉM.
HORA MÉDIA - Celebrar entre 11:00h e 13:00. Celebrar quando for possível. Evidentemente o casal não precisa celebrar juntos.
1. Introdução ao Ofício;
V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai...
2. Hino (página 743 - 744, escolher);
3. Salmodia (como marcado no número 4 das Laudes);
4. Leitura Breve;
5. V. R.;
6. Oração Final;
7. Conclusão como o número 15 das Laudes.
VÉSPERAS - Celebrar à noite, quando se volta do trabalho, antes ou depois do jantar. Celebrar quando não houver reunião na Paróquia.
1. Introdução ao Ofício, como o número 01 da Hora Média;
2. Hino;
3. Salmodia, como o número 04 das Laudes;
4. Leitura Breve.
5. Responsório, como o número 06 das Laudes;
6. Antífona do Cântico Evangélico;
7. Magnificat - no encarte do final do Livro. Após o Magnificat dize-se "Glória ao Pai..." e lê-se novamente a Antífona;
8. Preces;
9. Pai Nosso;
10. Oração Final;
11. Conclusão, como o número 15 das Laudes.
COMPLETAS - Celebra-se todas as noites antes de dormir. Deve ser sempre a última oração do dia. O casal deverá celebrá-la quando oportuno.
1. Introdução ao Ofício, como o número 01 da Hora Média;
2. Exame de consciência - 03 minutos de silêncio, concluindo com o Ato Penitencial, conforme os formulários das páginas 749 e seguintes;
3. Hino, páginas 751 - 753, a escolher;
4. Salmodia, como o número 06 das Laudes;
5. Responsório Breve;
6. Antífona do Cântico Evangélico;
7. Cântico Evangélico Nunc Dimittis (Cântico de Simeão), no final se diz: "Glória ao Pai..." e repete-se a Antífocna;
8. Oração Final;
9. Salve Rainha.

OUTRAS INSTRUÇÕES:
1. Para saber qual a semana do Saltério, consulte o diretório litúrgico, o mesmo deve ser consultado para saber qual é o Evangelho do dia;
2. Nas solenidades, festas e memórias de Santos, o Ofício deve ser celebrado conforme o Próprio dos Santos, a partir da página 1138, lá está indicado o que é próprio dos Santos e o que se reza no Comum dos Santos;
3. As partes próprias dos Tempos Litúrgicos (Advento, Natal, Quaresma e Páscoa): as Antífonas do Benedictus e do Magnificat do Tempo Comum aos domingos e as solenidades do Senhor do Tempo Comum (Santíssima Trindade, Corpus Christi, Coração de Jesus e Cristo Rei);
4. Recomenda-se da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas que está a partir da página 13.
Vejam, também abaixo, a importância da Oração, segundo Dom Odilo.

Lendo o Jornal "O São Paulo", na coluna do "Encontro com o Pastor", o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, falou sobre "Senhor, ensina-nos a rezar" e ele escreve: " Uma coisa é certa: Jesus rezava, como nos atestam os Evangelhos. Passava noites inteiras em oração, a sós com Deus, os apóstolos também rezavam enquanto esperavam, com Maria a mãe de Jesus, a vinda do Espírito Santo, os primeiros cristãos eram perseverantes na oração, muitas vezes São Paulo rezava e recomendava a oração aos fiéis em suas cartas", ou seja "inegavelmente a oração faz parte da vida cristã, desde a pregação de Jesus e dos apóstolos e desde os primórdios da Igreja. E ao longo de toda a história da Igreja, a aoração é uma das expressões mais evidentes da fé e da vida celestial. Cristão reza; e quem não reza, deixa de lado um aspecto importante da vida cristã".  e Dom Odilo escreve, também: " Nossa oração tem base na graça recebida no Batismo, pela qual fomos acolhidos por Deus como filhos e recebemos o Espírito Santo, que nos ajuda a rezar como convém. Como Jesus, também nós podemos dirigir-nos a Deus como os filhos se dirigem ao pai, com toda confiança e simplicidade. É belo pensar que não somos estranhos a Deus, nem Deus é estranho a nós, somos da família de Deus, a quem nos dirigimos com toda familiaridade. Por isso, nossa oração se traduz em profissão de fé, adoração, louvor, narração das maravilhas de Deus, agradecimento, súplica, desabafo na angústia, pedido de perdão, intercessão pelos outros... Filhos amados pelo pai e que lhe dedicam amor filial podem achegar-se ao colo do pai, falar-lhe livremente, chorar no seu ombro, sentir-se abraçados e envolvidos de ternura, até sem dizer uma palavra..."
Vejam que maravilha, depois de tudo isso, meus irmãos, me digam: quem não rezará?
Beijos. Um abraço a todos e fiquem com Deus.
Lindinalva.

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